Aprenda a usar a Calculadora do Cidadão nas suas finanças
A Calculadora de cidadania Existe uma ótima ferramenta online que ajuda você a fazer cálculos para montar ou planejar suas finanças com mais facilidade. Você já ficou pensando “vai valer a pena deixar meu FGTS render?” Ou, quem sabe, “seria melhor fazer um empréstimo para quitar aquela dívida com juros altos?” Estamos falando de matemática financeira, correto? E é um assunto, francamente, que não é familiar para grande parte dos brasileiros. Inclusive, em estudo da S&P Rating Services Global Financial Literacy Survey, o Brasil ocupou o 74º lugar em nenhum ranking que não seja em educação financeira, em 144 países endossados. Se você tem planejamento financeiro, gostaria de começar a organizar suas finanças pessoais, mas acredita que esse universo é muito complexo, você pode perceber com uma calculadora que está fazendo cálculos de direitos, contribuições e simulações. Vamos conhecer melhor essa ferramenta e descobrir se é possível utilizá-la gratuitamente? O que é a Calculadora do Cidadão A Calculadora do Cidadão do Banco Central é uma ferramenta digital que automatiza operações como finanças cálculo jurídico, esportes, simulação de financiamento e outros. Imagine só calcular quantas parcelas são necessárias para saber se um empréstimo está disponível, de fato, sem bolso. O cálculo pode até parecer simples, mas envolve uma série de fatores. Daí a importância da Calculadora da Cidadania. Para que serve a Calculadora do Cidadão? A Calculadora do Cidadão foi criada com o objetivo de facilitação e democratização acesso da população a consultas, dúvidas e simulações que envolviam operações financeiras. Essa é uma estratégia muito importante para gerar mais autonomia ao consumidor, para poder reivindicar a contratação de empréstimos e financiamentos e até mesmo para o cidadão acompanhar o desempenho do seu dinheiro. Além disso, a ferramenta também pode ajudar na economia e no controle financeiro. Por fim, com a Calculadora do Cidadão do Banco Central é possível comparar o valor de diferentes dívidas e determinar se é mais estratégico utilizar um empréstimo como os menores impostos para estas. Se você é investidor, consumidor ou inadimplente, a Calculadora é o meio ideal para planejar e analisar as melhores possibilidades! Cálculos da Calculadora do Cidadão Mais do que a possibilidade de completar item a item do cálculo de diversas operações a Calculadora do Cidadão oferece correção de valores com base em opções tributárias comuns de algas, como Selic e IPCA, por exemplo. Sem contar que, dentro do portal do Banco Central, você consegue localizar inúmeras taxas de mídia, como cartão de crédito, cheque especial, empréstimo consignado e tantas outras para comparação de custos. Abordaremos os tópicos a seguir, veremos exemplos práticos de cálculos e funcionalidades disponíveis, mas é importante ressaltar que a Calculadora do Cidadão não é exata e universal. Isso significa que não substitui as operações realizadas pelo próprio banco, que consideram o Custo Efetivo Total dos empréstimos e financiamentos, o rendimento real, entre outras coisas, uma vez que pode haver oscilações nos impostos sobre juros cobrados por diferentes instituições. Para isso, antes de colocar em prática o seu planejamento, pergunte e analise as propostas de cada instituição conforme o seu interesse. Assim, sua avaliação será muito mais realista. Agora vamos às funcionalidades disponíveis na Calculadora de Cidadania do Banco Central. 1. Financiamento com prestações fixas Uma das opções de utilização da Calculadora de Cidadania é simular fatores de um financiamento com benefícios mensais fixos. Nesta função você pode calcular quantas parcelas grosso modo, você teria que contratar para contratar um financiamento de valor X, levando em consideração uma taxa de juros Y. Imagine que você deseja financiar um carro. Um banco com melhor rating fixará 1,25% de juros para um total de R$ 60 mil. E, de acordo com o seu plano, a parcela não pode ultrapassar R$ 1.500. Sua dúvida é: em quantas parcelas eu preciso dividir ou pagar o financiamento por não prejudicar meu orçamento? Para respondê-la, basta selecionar a opção de financiamento com benefícios fixos na Calculadora da Cidadania, inserir as informações e clicar na calculadora. Confirme este exemplo como saída abaixo: O número de parcelas quebradas é, naturalmente, corrigido no contrato, na forma ou na alteração do valor total. Lembre-se que o cálculo dificilmente considera impostos de direitos e exclui outros custos e tarifas de operação. 2. Poupança Se você tem interesse em investir, mas a falta de familiaridade com o tema impede que você faça planos no papel, a função de correção de valor pode ser um ótimo começo. Muita gente não conhece essa possibilidade, mas é possível utilizar a Calculadora do Cidadão do Bacen para isso comparar retornos e descubra o que é melhor para o seu dinheiro. Para isso basta selecionar a opção “Correção de Valores”, clicar na aba “Poupança” e inserir os dados solicitados. Como, por exemplo, quanto é possível acumular na poupança se tivermos colocado R$ 15 mil em 01 de janeiro de 2023 e deixar esse valor retornar até 31 de dezembro de 2023? Veja apenas: Um ótimo parâmetro para analisar se é melhor antecipar seu FGTS e colocar na poupança, ou sacar o valor que você deixou para trás, mas observe que existem outros métodos mais vantajosos e igualmente seguros. 3. CDI Na aba “Correção de valores” estão disponíveis outras referências de estimativas comumente utilizadas em operações financeiras, como, por exemplo, o CDI. Isto porque os Certificados de Depósito Interbancário podem ser utilizados como base de cálculo do rendimento de determinadas operações de renda fixa. Saber, por exemplo, quanto é essa rentabilidade, pode te ajudar a quantificar seus ganhos, caso opte por uma dessas modalidades de investimento. 4. Taxa Referencial Taxa Referencial, ou TR, é outro termo utilizado no mercado financeiro e, às vezes, ela é somada ou outra taxa ou valor a estipular com lucro. Como, por exemplo, na própria poupança, nas citações acima, e no FGTS. Isso porque o seu valor é próximo de zero, sendo considerado referência para investimentos de baixo retorno. Se levarmos em conta apenas a TR, utilizando as mesmas variáveis que colocamos acima (no valor de R$ 15 mil, de 01/01/2023 a